Por Aldemir Guimarães
A Nação Brasileira foi transformada num grande parque de diversões político, onde seus cidadãos passaram a ser nada mais do que peças descartáveis nos brinquedos manobrados por seus representantes. Isso, pode-se dizer que foi projetado nos últimos trinta anos quando a ansiedade pela democracia causou a euforia da liberdade. Uma repentina mudança do totalitarismo ao anarquismo. A virada do excesso de controle ao descontrole total…
A presença do Multipartidarismo descoloriu o símbolo maior de nossa Pátria que é a Bandeira Nacional, permitindo o grande desfile da falsa diversidade ideológica através da priorização das variadas bandeiras partidárias, defensoras dos interesses particulares. Se assim não fosse, não estaríamos vivenciando o maior caos da história de nossa sociedade, na Educação, na Saúde, na Segurança, que repercutem na vida de cada cidadão que, usurpadamente, só existe para pagar impostos e manter no Poder da República gatos e ratos correndo atrás, um do rabo do outro…
Esta realidade, de uma sociedade conflitante pelo desencontro causado pela multipartidaridade é exemplo de democracia ?!
Será que Democracia é sinônimo de Liberdade sem limites ou o Estado não é mais responsável por nada, na visão de seus mais recentes gestores públicos?!
Multipartidarizar a Sociedade Brasileira talvez tenha sido uma das maiores práticas do maquiavelismo perverso que sofremos, porque seu criador foi muito perspicaz já prevendo o desmoronamento de uma nação, completamente atordoada, desgovernada…
O colaborador Aldemir Guimarães é poeta, escritor, professor de Sociologia, Filosofia, História e Geografia aposentado e jornalista. Já lançou os livros “Meu Tempo Nosso Tempo” (Litteris 2004), “Jorginho, o Menino de Ouro” (2ª Edicão – Litteris – 2007 e 2014), “A Formiga Solitária” (Quártica Premium 2009), “O Último Em Canto” (Quártica Premium 2012), “Mãe Gralha” (Quártica Premium 2015) e “Consciência Poética” (Clube dos Escritores – Super Livros 2018).