Desde a assunção da Unidade Municipal de Pronto Atendimento (Umpa) de Santa Luzia pela Prefeitura de São Gonçalo, a unidade tem promovido melhorias estruturais e implementado novos serviços. Durante este ano, diversas obras foram realizadas, e há previsão para mais intervenções em 2024, juntamente com a introdução de novos protocolos de atendimento. Um marco importante foi o lançamento do telefone (21) 4040-6923 neste mês. Atualmente, a UMPA atende a uma média de 11 mil pacientes por mês.
A unidade iniciará 2024 com uma recepção renovada, contendo uma sala fechada para os funcionários. A sala de medicação adulta foi equipada com um balcão para manipulação de medicamentos, e a de medicação pediátrica foi separada da sala amarela pediátrica. Além disso, quatro banheiros da recepção passaram por reformas. O ambiente também receberá uma sala adicional de classificação de risco, um consultório pediátrico extra e a Sala de Atendimento ao Usuário (SAU).
“Estamos implementando várias mudanças na recepção. Os funcionários do atendimento inicial agora têm uma sala fechada para garantir maior segurança no tratamento dos pacientes. Agora, temos duas salas de classificação de risco, agilizando o atendimento. Também colocamos quatro supervisores no salão para avaliar os atendimentos, auxiliando os pacientes e a administração, pois têm acesso ao sistema por meio de tablets”, compartilhou Renata Nascimento, coordenadora administrativa da unidade.
Além das alterações estruturais, a unidade passou por transformações visuais, como a aplicação de adesivos nas portas e na área externa. Todas as lâmpadas estão operacionais, e novos condicionadores de ar e cadeiras foram adquiridos. Para o próximo ano, está prevista a substituição do castelo d’água, revisão completa da parte elétrica e relocação do setor de isolamento.
“A intenção é que a sala amarela ganhe um balcão e tenha entrada para o isolamento. Assim, não precisamos separar um profissional só para o isolamento, otimizando a equipe, que poderá realizar outros atendimentos. Ganhamos mais leitos quando o isolamento não estiver sendo usado. As obras visam melhor atender o paciente e proporcionar mais segurança ao funcionário”, explicou a diretora médica, Dra. Camille Feitoza.
Embora as obras sejam cruciais, não foram as únicas iniciativas implementadas. Mudanças no fluxo de funcionamento e novos protocolos de atendimento já foram realizados, e outros estão por vir. A unidade também recebeu a inclusão de um nutricionista e passou a oferecer medicação intramuscular sem a necessidade de internação.
“Criamos novos fluxos de estrutura, orientação e capacitação da equipe para agilizar o atendimento e otimizar o uso dos médicos. Um dos ganhos é para o paciente que precisa de medicação intramuscular. Agora, ele pode procurar a unidade para a aplicação, sem a necessidade de ficar internado. Com isso, teremos liberação de leitos e mais qualidade para o paciente. Estamos implementando um protocolo municipal de atendimento de dor torácica, a maior queixa da unidade, e criaremos um novo para o acidente vascular encefálico (AVE), a segunda maior entrada”, descreveu a Dra. Camille.
A médica ainda destacou a significativa redução no tempo de realização do eletrocardiograma (ECG), passando de 60 para 28 minutos. “Mas ainda estamos longe da meta mundial, que preconiza que o ECG seja realizado em até 10 minutos da chegada do paciente à unidade. Acreditamos que, com a implementação deste protocolo municipal, conseguiremos bater essa meta, pois tempo é músculo”, finalizou a doutora.
As melhorias também se estenderam ao exterior e ao acesso da Umpa, que agora conta com entradas separadas para pedestres, veículos e ambulâncias, além de refletores em todo o entorno da unidade. Com todas as melhorias, a Umpa testemunhou um aumento no atendimento desde a municipalização, que passou de 7 mil para os atuais 11 mil pacientes atendidos por mês