Em uma entrevista à CNN, a secretária-geral do Foro de São Paulo, Mônica Valente, respaldou de maneira veemente a decisão do presidente Nicolás Maduro de reivindicar a região de Essequibo para a Venezuela.
A afirmação de Valente contrasta com o documento de outubro do Foro de São Paulo, que preconiza acordos entre Venezuela e Guiana em relação a Essequibo por meio de um diálogo direto, sem ingerências, e de acordo com o direito internacional, conforme revelado pela CNN.
Quando questionada sobre a possível motivação eleitoral por trás da iniciativa de Maduro, dado o iminente ano eleitoral na Venezuela, Mônica Valente adotou uma postura cautelosa.
“Pode haver uma relação com as eleições, mas também pode estar relacionado ao fato de a Guiana ter concedido licenças para a exploração de petróleo na parte marítima, sem decisão clara. A Guiana também tem o direito de contestar. Essa disputa territorial persiste há muitos anos”, ponderou.