Por Patrick Guimarães
“Mas alho anda, rasteja?”
Essa é a pergunta principal feita por todos que assistiram ao vídeo do famigerado verme em uma colher cheia de comida, no refeitório da escola municipal Visconde de Sepetiba, em São Gonçalo.
Ficamos confusos com uma suposta resposta da prefeitura de São Gonçalo, sobre matéria publicada com exclusividade pelo RIO PRESS, na semana passada, na qual a mãe de uma aluna da rede municipal de ensino, revoltada, denuncia a existência de larvas na merenda servida pela unidade aos alunos. Segundo a nota que circula nas redes sociais, “o que parecia larva era alho cozido”.
Nas redes, um texto sobre o assunto diz que a prefeitura supostamente afirmou:
“O que parecia larva era alho que não foi completamente dissolvido no processo de cozimento. A Prefeitura de São Gonçalo disse que abastece periodicamente os alimentos e salienta que a comida servida nas escolas tem ingredientes selecionados e de boa qualidade. E que, fiscalizações são realizadas periodicamente para garantir que as refeições estão sendo servidas de acordo com as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, afirma a publicação.
(Sic)
Causa estranheza, também, o fato de a prefeitura não ter dado nenhuma atenção ao assunto, ignorando tanto a imprensa, quanto o direito de respostas dos cidadãos gonçalenses, sobretudo aos responsáveis pelos alunos matriculados nas escolas da rede municipal de ensino.
Sobre a suposta nota cômica, apesar de trágica, até o momento a reportagem não conseguiu confirmar se é verídica ou não, pois a Secretaria de Comunicação do prefeito Capitão Nelson não confirma e também não emite explicações sobre o assunto.
Assim como na denúncia publicada na semana passada, a prefeitura simplesmente ignora os fatos e as tentativas de esclarecimentos. Também não publicou nada sobre o assunto no site ou em suas redes sociais.
Leia a denúncia na íntegra clicando no link https://riopress.com.br/escola-municipal-de-sao-goncalo-serve-merenda-com-larvas-para-as-criancas/
Veja o vídeo abaixo:
A prefeitura não respondeu até o fechamento desta edição. Caso haja posicionamento do governo, o texto será atualizado.
