Revitalização histórica traz o Castelinho do Gragoatá de volta em Niterói

Castelinho do Gragoatá é reaberto pela Prefeitura de Niterói totalmente restaurado – Prefeitura Municipal de Niterói
Foto: Divulgação/Reprodução
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Foto: Alex Ramos/PMN

 

Após oito meses de reformas meticulosas, a Prefeitura de Niterói reinaugurou o Castelinho do Gragoatá, um ícone arquitetônico de 1937, no aniversário de 451 anos da cidade. O projeto de restauração, custando R$ 3 milhões, transformou o edifício em sede do Programa Niterói de Bicicleta. Durante a restauração, a equipe preservou meticulosamente a fachada original enquanto modernizava infraestruturas como as instalações elétricas e hidráulicas, mantendo a autenticidade arquitetônica.

O prefeito Axel Grael, durante a inauguração, expressou orgulho pelo dualismo entre preservação histórica e promoção da mobilidade sustentável. Segundo ele, a iniciativa simboliza o compromisso da cidade com a revitalização do centro e a promoção da bicicleta como meio de transporte eficiente. Atualmente, Niterói ostenta 86 quilômetros de ciclovias, com o Castelinho posicionando-se como um novo marco para a comunidade ciclística.

O edifício, adquirido pela Prefeitura em 2022, foi originalmente construído em 1937 e tombado em 1993. A localização estratégica do Castelinho frente à recém-renovada “Praça da Bicicleta” amplia sua importância como centro de atividades relacionadas à mobilidade sustentável.

Filipe Simões, coordenador do Programa Niterói de Bicicleta, destacou a importância da apropriação positiva dos espaços públicos para a inclusão social, enfatizando que a bicicleta é um poderoso instrumento de inclusão em Niterói, a cidade que mais usa bicicletas no Brasil.

Além disso, a expansão do Bicicletário Arariboia, que passará a oferecer 960 vagas e instalações para bicicletas elétricas, reflete o investimento contínuo na infraestrutura para ciclistas, consolidando ainda mais a vocação ciclística da cidade.

O projeto de revitalização do Castelinho e da praça integra um plano maior que inclui a transformação da região em um distrito criativo, focado na economia criativa, ciência e tecnologia, começando com a reforma do antigo prédio da Estação Cantareira.

 

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