Por Patrick Guimarães
Em plena pandemia, uma série de denúncias expõem a falta de médicos nos postos de saúde de vários bairros do município de Rio Bonito. De acordo com moradores também faltam remédios. Apesar de estar a pouco tempo no cargo, o prefeito Leandro Pereira Neto (Republicanos), popularmente conhecido como Peixe, não está conseguindo gerir os setores básicos da cidade, que possui menos de 70 mil habitantes, segundo dados do IBGE.
Não é difícil encontrar usuários do sistema público de saúde da cidade reclamando, principalmente nas redes sociais. Segundo relatos de pessoas diferentes, bairros como Mangueira, Praça Cruzeiro, Lavras, Bela Vista, Cidade Nova e Boqueirão estão largados, sem atendimento médico e remédios para seus moradores.
“Estamos há quase cinco meses sem médicos nos postos dos bairros. É um absurdo, as pessoas me procuram pedindo ajuda para obterem receitas. São hipertensos, cardíacos, diabéticos, entre outros, que não estão conseguindo seus remédios devido à falta de médicos para dar as receitas”, reclama, indignada, a enfermeira Solange Ribeiro.
Nesta terça-feira (11/5), às 19h30, Solange vai realizar uma live em sua rede social para discutir com outros moradores da cidade sobre o assunto. Interessados poderão acessar pelo link www.facebook.com/profile.php?id=100005703075731.
“Um prefeito que pregou a renovação, que ia fazer tudo melhorar e não consegue nem oferecer médicos e remédios para a população. Nos sentimos enganados e preocupados se vamos passar mais quatro anos de sofrimento. A saúde deve vir sempre em primeiro lugar, ainda mais em plena pandemia do coronavírus”, completa Solange.
O CONTEXTO enviou e-mails para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Rio Bonito questionando qual seria o motivo da falta de médicos? Se existe déficit de profissionais da saúde na cidade, e qual seria? E o que a prefeitura está fazendo para normalizar o atendimento à população?
Nenhuma das perguntas foi respondida até o fechamento da edição da matéria. Na falta da prestação dos atendimentos na cidade, as pessoas se veem obrigadas a procurar ajuda em diversos lugares, inclusive em municípios vizinhos, como Tanguá e Itaboraí.
