O ataque que resultou na morte de três médicos na Barra da Tijuca mobilizou as autoridades federais e estaduais, especialmente em meio ao adiamento da chegada da Força Nacional para reforçar a segurança no Rio de Janeiro. O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações do caso, destacando a possível relação com a atuação de dois parlamentares federais.
Flávio Dino prestou solidariedade à deputada Sâmia Bomfim, ao deputado Glauber Braga e aos parentes das vítimas, enfatizando a importância de esclarecer rapidamente os detalhes do crime. O governador Cláudio Castro também foi informado sobre o ocorrido em sua conversa com o ministro.
A ação criminosa ocorreu em um quiosque na orla da Avenida Lúcio Costa, onde os médicos estavam reunidos. Três deles morreram no local, e um quarto homem ficou ferido e foi levado para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A Polícia Militar, que realizou buscas na região, não conseguiu localizar os suspeitos. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação dos homicídios.
Este episódio aconteceu após o adiamento da chegada da Força Nacional, que estava programada para reforçar a segurança no Rio de Janeiro em meio à onda de violência no estado. O ataque aos médicos gerou uma nova onda de preocupação em relação à segurança na cidade. A morte dos médicos na Barra da Tijuca também mobilizou diversos políticos e autoridades que se manifestaram sobre o caso nas redes sociais e na imprensa. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), expressou solidariedade aos familiares das vítimas e enfatizou a necessidade de esclarecer os crimes e suas motivações. Ele considerou “imperiosa a elucidação dos crimes” e que a motivação por trás desse terrível caso seja revelada, com a responsabilização dos envolvidos de acordo com a máxima rigidez da lei. O líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), também se pronunciou, destacando que é essencial investigar e esclarecer o atentado com a devida urgência. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), do mesmo partido de Sâmia Bomfim, prestou solidariedade à deputada e destacou a importância de encontrar os responsáveis por esse crime brutal. Marcelo Freixo (PT), presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), pediu punição para os autores dos ataques. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que a “barbárie da violência redobra a dor da perda” e destacou a atuação de Sâmia na Câmara dos Deputados, afirmando que ela “dá orgulho às mulheres do país como representante parlamentar.” O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prestou condolências à deputada Sâmia. Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, lembrou o assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018 na capital fluminense, e expressou sua compreensão da dor dos familiares das vítimas. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu em suas redes sociais que o “crime seja rapidamente esclarecido” e que os criminosos sejam responsabilizados. O senador Sergio Moro (União-PR) desejou solidariedade a Sâmia e aos familiares das outras vítimas do crime. O deputado federal Nikolas Ferreira afirmou que o momento é de “acolhimento” e ofereceu pêsames à deputada Sâmia Bomfim. O caso continua sendo investigado pelas autoridades, com a Polícia Federal acompanhando as apurações devido à possibilidade de relação com a atuação de parlamentares federais.